E AGORA? NÃO CONSIGO MAIS 1% POR MÊS DE RENTABILIDADE DOS MEUS INVESTIMENTOS

Como profissional de assessoria de investimentos, tenho respondido diariamente esse questionamento.

Considerar o dado “1% ao mês”, isoladamente, como indicador de um bom retorno de um investimento financeiro, pode ser um grande equívoco. Nessa conta devemos considerar outras variáveis que impactam diretamente nos ganhos, sendo a principal delas o efeito inflacionário, tendo no IPCA–IBGE como o principal indicador. E também a taxa básica de juros da economia, a SELIC, sendo esse o principal indicador de retorno de renda fixa.

A inflação, ao longo do tempo corrói o poder de compra do nosso dinheiro, logo desprezá-la pode ser fatal: o poder de compra do dinheiro em um determinado tempo pode ficar comprometido. Logo assim, o ideal é deduzir a inflação da rentabilidade e constatar o que chamamos de crescimento real, acima da inflação.

Para entender melhor esse raciocínio, vamos comparar alguns investimentos e observar como se comportaram historicamente?

Observe que em 2017 temos uma inflação acumulada (IPCA-IBGE) de 1,43%, favorecendo o ganho da renda fixa em geral e devolvendo um pouco de competitividade da caderneta de poupança. Porém devemos levar em consideração que nos 2 anos anteriores a poupança passou ao largo de ser um bom negócio.

A grande questão é considerar ao longo dos anos, o efeito da rentabilidade sobre o patrimônio financeiro e sempre subtrair a inflação. Só assim concluiremos o efeito dos juros e se obtivemos crescimento real.

Num cenário de reformas em geral, principalmente da previdência social, torna-se fundamental o acompanhamento e revisão das opções de investimentos, assegurando a escolha das melhores opções. Isso pode determinar uma aposentadoria mais tranquila, por exemplo.

Consultando um profissional de assessoria de investimentos, ele poderá, de acordo com seu perfil de investidor, montante e prazos, indicar as melhores opções, explicar sobre a segurança e características de cada modalidade, contribuindo para que o seu planejamento financeiro apresente crescimento real e eficácia na busca dos melhores resultados.

*CDB a 85% CDI e IR de 20% para prazos de 181 a 360 dias – Garantia FGC até R$ 250 mil por instituição / CPF/CNPJ

**IR de 20% para prazos de 181 a 360 dias, desconsiderando custos do Tesouro Direto e Taxa de Adm. do banco/corretora

***CDB a 110% CDI e IR de 20% para prazos de 181 a 360 dias. Garantia FGC até R$ 250 mil por instituição / CPF/CNPJ

Fontes: IBGE, COPOM e Banco Central do Brasil

Ricardo Freitas, sócio e assessor da Brain InvestimentoS, 25 anos de experiência no mercado financeiro e atuando como empresário desde 2012.
www.brainvestimentos.com.br.