VENDO O TERRENO OU CONSTRUO E VENDO UNIDADES?
Para os empreendedores do mercado imobiliário, a notícia de projeção de estagnação com inflação subindo para o próximo ano necessita de observação e cautela nos investimento financeiros, principalmente para o investidor que participa da cadeia produtiva da construção civil.
A busca pela realização do ciclo completo sugerido: onde (escolha do terreno), o quê (apartamentos 2D), quando (lançamento previsto para 2022) e como (financiamento bancário), quanto (50% empreitada de mão de obra e 50% no custo de materiais) e com quem (equipe contratada para marketing, vendas e projetos civis) deve fazer toda a diferença.
Hoje o consumidor possui um perfil diferenciado e possui anseios específicos como morar perto de onde trabalha, trabalhar onde mora, ser autossuficiente ou ter autonomia de jornada de trabalho, possuir contratos de trabalhos que sejam flexíveis (adequação da sua rotina com os filhos voltando à escola presencial) e possam garantir a qualidade de vida com a família ou fazer a pós-graduação on-line, possuir mobilidade sem dependência de fontes tradicionais de energia (ciclovia, por exemplo).
Adicione o ciclo da pandemia Covid-19, experiência coletiva e individual cujo ciclo não terminou e há necessidade de superação e cuidado com a saúde ainda, protocolos ainda em estudo pela Organização Mundial da Saúde.
Impactos no dia a dia que precisaremos adequar em nossas vidas para sobrevivência e manutenção da renda.
Ou seja, dentro deste contexto, um olhar que traga a experiência e a vivência para empreender e realizar o sonho de consumo de terceiros. É fácil? Alguns diriam que nunca foi, outros diriam que fizerem e sobreviveram neste mercado imobiliário e outros fracassaram por diversos fatores, cujo risco de saída é maior que o de entrada neste segmento.
Portanto, sempre alertamos e sugerimos alteração de processos para que o ciclo seja mais calibrado com o tempo e recurso desejado. Vejamos um exemplo de Estudo de Viabilidade Técnico Legal. Nele as informações públicas são trazidas ao estudo para elucidar os tipos de riscos (etapas do licenciamento, zoneamento, parâmetros urbanísticos, potencial construtivo, contaminação do solo e por aí vai, o que tiver no alcance de informações públicas).
Noutro caso, possui terrenos, a sua atividade instalada vai mal, hora de vender, construir e incorporar?
O Estudo de Viabilidade Técnico Legal e o Estudo de Massa dirá o que será possível realizar no local. Basta?
– Digamos que pode avançar nas escolhas, mas com certeza terá um olhar técnico para incorporação imobiliária do que é possível realizar e dirimir tais riscos. Faz sentido oferecer o terreno com o estudo? – Sim ou não? Vale a pena uma consulta?
Liris Fujimori. Arquiteta-Urbanista, especialista na Produção de Edifícios, co-fundadora da empresa Aprova São Paulo
Licenciamento Imobiliário, email: liris@aprovasp.com.br
Matéria da revista AETEC 39º edição.
Boa leitura!
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!