COBERTURAS ALTERNATIVAS PARA A TELHA CERÂMICA EM  USO RESIDENCIAL

Arquiteto Daniel Szego.

Com a evolução de alguns materiais e propostas arquitetônicas diferenciadas, a utilização de telhados cerâmicos não é mais a principal opção, mesmo tendo características positivas em seu uso.
Nas residências com estilos contemporâneos, muitas vezes não queremos que o telhado seja visível, por este motivo utilizamos outros métodos de cobertura, como lajes impermeabilizadas ou ocultar o telhado na platibanda (alvenaria que fica no perímetro da laje de cobertura).
Atualmente é possível encontrar no mercado diferentes métodos de impermeabilização eficientes, desde mantas asfálticas, que se utiliza há mais tempo, até mantas líquidas que são aplicadas em forma de pintura e são bem flexíveis. Nestes métodos, é importante verificar a captação de água e o caimento da laje, pois dessa forma não haverá acúmulo de água dificultando uma futura infiltração.
Quando falamos em telhados, temos novos modelos, como “telha shingle ou telhado americano”, modelos usados em outros países, que podem ser utilizados aparentes ou escondidos na platibanda, não ficando apenas nos fibrocimentos e cerâmicas (uso mais comum no Brasil).
– Telhas metálicas termo acústicas estão sendo muito uti- lizadas pela sua durabilidade e praticidade. São mais leves e maiores que as cerâmicas, necessitando de menos apoio, além da velocidade de instalação, menor inclinação e o conforto térmico é satisfatório. É necessário seguir o manual de instalação, para evitar futuros problemas, também é preciso ver onde será instalado,  pois em alguns casos pode gerar barulho em chuvas fortes.
– Já mais parecida com o método de instalação das telhas cerâmicas, utilizamos em grande escala as telhas de concreto encaixadas uma a uma, formando um plano inclinado onde a água escoa. Muito semelhante às convencionais, necessitando uma estrutura para apoiar cada fileira da mesma. Sua principal vantagem é a durabilidade e sua variação de cor.
Podemos falar que esses são os principais métodos utiliza- dos quando o assunto é “cobertura”, porém temos muitos outros materiais que permitem o uso para esse determina- do fim, desde fibras naturais como o sapé até membranas flexíveis industriais.
O importante é procurar o melhor método para conciliar a estética, a funcionalidade e a estrutura técnica da sua cobertura.

Matéria revista AETEC 24º edição.

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