SANEAMENTO SERÁ PRIORIDADE QUANDO?

O levantamento, dos mananciais tem classificação na sua maioria de “regular” e a falta de saneamento básico é que resulta nesses índices tristes para o cenário nacional”.

Os “regulares”, foram encontrados nos rios espalha[1]dos pelo Brasil, mas não temos uma uniformidade de qualidade nacional. Quanto mais próximos dos grandes centros mais difíceis ficam.

Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio 92, o grande vilão das águas era o setor industrial, com seus contaminantes químicos despejados diretamente nos rios. Vencemos esse desafio. A iniciativa privada foi enquadrada, cumpriu-se a legislação, investiu-se no tratamento dos efluentes.

Existe uma deficiência na coleta e no tratamento de esgoto em quase todas as cidades do país. Os rios são um espelho dessa falta de investimento em saneamento e precária coleta de lixo.

Mesmo em cidades pequenas, encontramos outro contaminante, que é a erosão com desmatamento e os fertilizantes e insumos agrícolas. Nós devemos estar em estado de alerta. A situação é crítica.

Cultural brasileiro, ligado à teoria da abundância da água, à exceção de locais específicos, impõe a necessidade de uma ação emergencial, a maior parte dos brasileiros considera surreal economizar água e não tem a preservação como uma de suas principais bandeiras. Estamos atravessando uma das mais críticas secas.

O objetivo é que o cidadão perceba a relação existente entre a água e a floresta, que é o padrão definido pelo Meio Ambiente.

Nossa falta de gestão de dados históricos sobre os rios dificulta a gestão daqui para frente, temos que encontrar maneiras urgentes de trabalharmos mais unidos em relação ao saneamento.

 

Alvaro Sérgio Barbosa Júnior,
Me Prof. Eng. Civil, Diretor Conselheiro da AETEC

Matéria da revista AETEC nº 37 edição.

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