GIANPAOLO MASSA

AETEC CELEBRA 20 ANOS DE FUNDAÇÃO

Cotia/SP, Granja Viana – AETEC celebra seus 20 anos em festa na Würth

Victor de A. Lopes

Fotos: Click Pix Studio

A Associação dos Arquitetos, Engenheiros e Técnicos de Cotia (AETEC) celebrou na noite de ontem o seu 20º aniversário, em uma festa promovida no Centro Cultural Würth, em Cotia. No evento, foi dada a posse da nova diretoria e conselho consultivo para o triênio 2013-2016, eleitos no último dia 13 de agosto.

Os convidados (membros da associação, jornalistas, políticos, entre outros) foram servidos por canapés e bebidas antes de seguirem para o Teatro Alma Wurth, onde ocorreu a cerimônia de posse que teve João Lino como mestre de cerimônias. O presidente reeleito Jose Roberto Barauna prestou homenagens a ex-presidentes da AETEC e apresentou a futura sede da associação, que ficará próxima ao prédio da Prefeitura de Cotia, na esquina da Avenida Santo Antônio com a Rua Monte Alegre, e deverá estar pronta no início de 2014.

Além dos ex-presidentes, foram homenageados também o prefeito de Cotia Carlão Camargo, o vereador Luis Gustavo Napolitano e o subsecretário de assuntos governamentais Mauro Isaac Pires, que receberam o título de sócios beneméritos. O prefeito aproveitou para anunciar que esteve em reunião com o governador Geraldo Alckmin em Taboão da Serra e conseguiu garantir uma unidade do Poupa Tempo para Cotia. Outro homenageado foi o próprio Barauna, que recebeu o título de Cidadão Cotiano, concedido pela Câmara Municipal.

O evento foi encerrado com o show da Traditional Jazz Band, septeto de jazz típico neo-orleanense que não só interpreta grandes clássicos do gênero como também faz piadas e gracinhas durante e entre as execuções das músicas, arrancando risadas e aplausos da plateia.

aplausos da plateia.

 

 

ARTHUR BERNA

EXERCICIO ILEGAL DAS PROFISSÕES DE ENGENHEIRO E ARQUITETOS

Prezados Presidentes,
Por gentileza acessar o link abaixo e assinem a petição que pede a aprovação urgente do Projeto de Lei nº 6.699 de 2002 que tramita na Câmara dos Deputados e que criminaliza o exercício ilegal das profissões de engenheiros e arquitetos.
Favor reenviar para todos associados de sua associação.

Saudações Federativas
Arq. Valdir Bergamini

http://www.avaaz.org/po/petition/FIM_DA_IMPUNIDADE_NA_AREA_TECNOLOGICA/?copy

IMPASSE NAS ELEIÇÕES DO SASP – SINDICATOS DOS ARQUITETOS DE SÃO PAULO

Eleições do SASP: medo de democracia no ar.
Caros Colegas Arquitetos e Urbanistas O Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo – SASP, está em pleno processo eleitoral para eleger a nova diretoria – gestão 2014/2016. Apesar dos nossos esforços – presidente e membros da atual diretoria do SASP – para formar uma única chapa para concorrer às eleições, uma parte da atual diretoria decidiu formar outra chapa. O que é legítimo e democrático. No entanto, numa atitude contrária à tradição democrática do SASP, a maioria da Assembleia Eleitoral designou uma Comissão Eleitoral com membros identificados, somente, com uma única chapa. Essa Comissão Eleitoral aceitou o registro de apenas uma chapa, a Chapa 1 com quem se identifica, e não aceitou de forma arbitrária, autoritária e acima de sua competência (definida no Regimento Eleitoral), o registro da nossa Chapa SASP – ESPAÇO DO ARQUITETO E URBANISTA. Tal atitude vai contra a história de construção coletiva e de respeito às diferenças políticas, que sempre pautou as atividades do SASP e o fortaleceu como entidade representativa dos arquitetos e urbanistas do nosso estado. Não aceitamos essa situação! Como a Comissão Eleitoral não acolheu o recurso – que solicitava a revisão de impugnação da nossa Chapa – não nos restou outro caminho senão o de buscar, através de ação judicial, a garantia do nosso direito de participar das eleições. O que teme a Chapa 1? A atual diretoria do SASP se dividiu na formação das duas chapas, o que poderá permitir o aprofundamento do debate necessário sobre os rumos do nosso sindicato, num momento em que nossa campanha pela construção do CAU foi vitoriosa e novos horizontes se colocam para o futuro da nossa profissão, no nosso estado e no país. Gostaríamos de contar com o apoio de vocês na defesa de um SASP atuante e democrático, aberto a participação de todos, para que, juntos, superemos os desafios que estão colocados. QUEREMOS PARTICIPAR DAS ELEIÇÕES DO SASP !!! Chapa SASP – ESPAÇO DO ARQUITETO E URBANISTA Claudio Sergio P. Mazzetti; Berthelina Alves Costa (Bertha); Miguel Antonio Buzzar; Vera Maria L. Alvarenga; José Antonio da Silva Quaresma (Zan); Áurea Lopes M. Mazzetti; Daniel A. Catelli Amor; Gilberto Taccolini Jr.; Mariângela Portela da Silva (Anginho); Daniel Marconi da Silva; Lucia Noemia Simoni; Enio Moro Jr.; Consuelo A. Gonçalves Gallego; Edson Luís da Costa Sampaio; Cássia Regina C. de Magaldi; Leila Regina Diegoli; Lenimar Gonçalves Rios; José Marques Carriço; Valdemar Mozena Filho; Eulália Portela Negrelos; Talita Alana Barbosa; Rafael Paulo Ambrósio; Marta Lúcia Baliero; Breno Berezovsky; José Eduardo (Edú) Rossato; Carlos Alberto Pinheiro de Souza; Paulo Afonso Costa; Claudia Nakamura; Sergio Marin de Oliveira; Fabrício Ribeiro dos Santos Godoi; Marizélia Coregliano; Paula Tedesco Sampaio; Ana Maria Lazzari; Grisiele Almeida Guimarães; Pietro Mignozzetti; Roberto Nery Jr.; Juan Luís Rodrigo Gonzalez; Rita de Cássia Giraldi.

CARTA ENVIADA A FAEASP:

Carta à Presidência da FAEASP

CREA-SP – CONTRA O EXERCICIO IRREGULAR DA PROFISSÃO

Exercício irregular da profissão Crea-SP mudou procedimento de registro para coibir abusos

O processo de apuração de irregularidade envolvendo o Vereador José Ferreira Menezes Filho foi motivado por denúncia anônima acolhida pela Unidade de Gestão de Inspetoria – UGI Leste/Capital do CREA-SP. Segundo o teor da denúncia, o citado envolvido vem praticando exercício ilegal da profissão de Engenheiro Civil na região de Marília-SP visto que o mesmo não possui diploma.

Iniciadas as investigações, a UGI Leste/Capital constatou que o denunciado requereu registro neste Conselho, com o título de Engenheiro Civil graduado pela Universidade Cruzeiro do Sul e que em seu nome foram registradas 292 (duzentos e noventa e duas) ARTs de obras localizadas na região de Marília-SP, além de estar anotado como Responsável Técnico de empresa de engenharia estabelecida na cidade de Marília.

Em diligência empreendida na Universidade Cruzeiro do Sul, a universidade negou formalmente a autenticidade e veracidade do Diploma e do Histórico Escolar em nome do denunciado, afirmando tratar-se de DIPLOMA FALSIFICADO.

O registro foi concedido a José Ferreira de Menezes Filho em 13 de outubro de 2009. Ao iniciar sua gestão como Presidente do Crea-SP, o Engenheiro Francisco Kurimori, visando coibir essa prática ilegal, determinou que fosse efetuada uma modificação nos procedimentos de registro do Conselho.

Assim, foi editada neste ano a Instrução n° 2.555 que estabelece, entre outros pontos, que só é concedido o registro profissional após a confirmação direta com a instituição de ensino se o aluno consta da lista de formandos de sua faculdade. Antes, bastava ao requerente apresentar a documentação.

Em 06 de setembro de 2012, decisão da Câmara Especializada de Engenharia Civil nº 933/2012, de 19/07/2012, item 01, decidiu que “o registro deve ser declarado nulo desde o seu início (13/10/2009), porque foi fundamentado em diploma falso e assim caracterizando ato administrativo ilegal, isto é, ato proferido com violação ao disposto na alínea “a” do art. 2 da Lei 5.194/66″.

Diante da gravidade da denúncia e confirmada a sua procedência, CREA-SP declarou NULO o registro do denunciado e determinou a identificação de todas as atividades profissionais desenvolvidas pelo denunciado visando a anulação das ARTs correspondentes. Evocando o Termo de Mútua Cooperação celebrado entre o CREA-SP e a PROCURADORIA DA REPÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – MPF, o assunto foi encaminhado àquela Procuradoria que está tomando, dentro de sua alçada, as medidas legais cabíveis.

Nesse período, o Crea-SP já identificou 25 casos de diplomas falsos outorgados por instituições de ensino superior e escolas técnicas.

Abaixo: Reprodução do “Jornal da Manhã” de Marília

O MERCADO CONTRIBINDO COM A CIDADE – ARQ. NABIL BONDUKI

Nabil Bonduki: O mercado pode contribuir com a cidade

O desafio da revisão da Operação Urbana Consorciada Água Branca (Oucab), em debate na Câmara Municipal, é romper com a tradição desse instrumento em São Paulo.
Marcadas pela ausência de planos urbanísticos, adensamento imobiliário sem ordenação, estímulo ao automóvel e excessiva valorização imobiliária, que gera exclusão socioterritorial, as operações não raro são vistas como método que não traz benefícios para a cidade.
O instrumento, entretanto, tem gerado grande aporte de recursos. As quatro operações em vigor (Água Branca, Águas Espraiadas, Faria Lima e Centro) arrecadaram quase R$ 6 bilhões, dos quais quase 60% ainda estão em caixa. Esses recursos, obtidos por contrapartida do processo imobiliário, podem, se bem aplicados, ordenar regiões deterioradas, garantir o interesse social e a recuperação ambiental. É o que se espera da Oucab.
A proposta original, elaborada pela SP-Urbanismo, com contribuições de entidades da região, já trazia avanços relevantes. No debate do projeto de lei promovido pela Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal, foi possível aperfeiçoar o texto e enfrentar, com mais ênfase, os problemas recorrentes em outras operações urbanas.
A área da Oucab, com 5,6 km² e 12.977 habitantes (Censo de 2010), situa-se em região privilegiada, com linhas de metrô, trem e corredor de ônibus e alto índice de emprego. Mas é urbanisticamente desestruturada, com baixíssima densidade (25 hab/ha). É a última região do centro expandido a ter grandes terrenos ociosos ou subutilizados e usos incompatíveis com o seu potencial.
Ao contrário de outras operações, a Água Branca é orientada por um plano urbanístico que estimula o uso misto, a fachada ativa (térreo que se abre para as calçadas), a habitação social e de mercado popular, as vias que privilegiam o transporte coletivo, ciclovias e calçadas e a valorização do espaço público e das áreas verdes.
Ela rompe com o padrão de verticalização predominante –marcado pelo adensamento construtivo com baixa densidade demográfica, grande número de garagens, estimulando o automóvel, e o rebaixamento do lençol freático. E busca incentivar a construção de apartamentos pequenos para atender a baixa classe média, impõe um número máximo de garagens e limita o uso do subsolo. Espera-se que o mercado aceite bem essas inovações, contribuindo para a qualificação urbanística e social da cidade.

Outra inovação é a criação de um perímetro expandido, área mais ampla onde podem ser aplicados recursos da operação. Permitirá realizar obras de drenagem desde as nascentes dos córregos Água Preta e Sumaré, produzir habitação de interesse social (HIS) e urbanizar assentamentos precários em vários bairros da zona norte.
Esses dispositivos e, ainda, a construção de equipamentos sociais para a população que deverá ocupar a área e a definição de um mínimo de 20% a 30% dos recursos para HIS deverão romper com o caráter segregador que tem caracterizado as operações urbanas.
A implantação de parques –inclusive nas áreas ocupadas pelos centros de treinamento do São Paulo e do Palmeiras quando vencerem os contratos de concessão, ou antes, se assim decidirem os vereadores–, a criação de áreas verdes ao longo dos cursos de água e a ampliação da retenção das águas pluviais nos lotes gerarão impacto positivo no ambiente, com um melhor equilíbrio entre a área livre e a construída.
Assim, espera-se que o adensamento populacional proposto, necessário para disponibilizar uma região privilegiada para um maior número de paulistanos, possa gerar um bairro com qualidade urbanística, diversidade de uso e de classes sociais, apontando para uma cidade mais justa e democrática.
NABIL BONDUKI, 58, livre-docente em planejamento urbano, professor titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, é vereador em São Paulo pelo PT