SUSTENTABILIDADE A\u00c7\u00d5ES QUE PODEMOS FAZER<\/strong><\/span><\/p>\n Em artigo anterior (edi\u00e7\u00e3o n\u00b0 40) comentei sobre sustentabilidade<\/strong>. Por ser um assunto atual e importante, vamos \u201crepetir a dose\u201d.\u00a0<\/strong><\/p>\n Para atender as necessidades da popula\u00e7\u00e3o, os volumes de produ\u00e7\u00e3o de diversos bens ou servi\u00e7os v\u00eam aumentando ao longo dos anos com uma maior explora\u00e7\u00e3o de recursos naturais. A produ\u00e7\u00e3o gera res\u00edduos s\u00f3lidos, l\u00edquidos ou gasosos, fora aqueles res\u00edduos do p\u00f3s consumo. Todos esses res\u00edduos, se n\u00e3o devidamente tratados, s\u00e3o os respons\u00e1veis pela polui\u00e7\u00e3o do ar, solo e \u00e1gua.<\/p>\n O alto n\u00edvel de emiss\u00e3o de gases do efeito estufa (GEE) contribui com a polui\u00e7\u00e3o ambiental gerando impactos na sa\u00fade da popula\u00e7\u00e3o, com gastos cada vez maiores dos governos com tratamentos. Esses impactos causados pelo homem ao meio ambiente criaram diversos movimentos e conceitos relativos \u00e0 preserva\u00e7\u00e3o do planeta, entre eles, a sustentabilidade, uma forma de buscar o equil\u00edbrio nessa situa\u00e7\u00e3o cr\u00edtica e preocupante.<\/p>\n Por\u00e9m a sustentabilidade ainda \u00e9 compreendida e interpretada de formas diferentes por diversos pa\u00edses, comprometendo seu significado e os resultados urgentes e desejados.<\/p>\n Assim, em 1972, o conceito de sustentabilidade come\u00e7a a ter uma representatividade importante no cen\u00e1rio mundial com a preocupa\u00e7\u00e3o dos efeitos da polui\u00e7\u00e3o, ou seja, produzir, consumir, mas com impactos ambientais reduzidos e de forma sustent\u00e1vel, ou seja, um desenvolvimento sustent\u00e1vel, termo definido pela Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas (ONU), em 1987: \u201c\u00e9 o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gera\u00e7\u00f5es futuras de suprir suas pr\u00f3prias necessidades e aspira\u00e7\u00f5es\u201d.<\/p>\n Mais recentemente, em 2015, a ONU estabeleceu os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel (ODS), um conjunto de a\u00e7\u00f5es em \u00e1reas diversas relacionadas aos imensos e urgentes desafios ambientais, pol\u00edticos e econ\u00f4micos, que s\u00e3o:<\/p>\n Em alguns pa\u00edses mais desenvolvidos, muitas a\u00e7\u00f5es j\u00e1 est\u00e3o em andamento em rela\u00e7\u00e3o aos ODS, mas em alguns pa\u00edses em desenvolvimento com grandes diferen\u00e7as econ\u00f4micas, sociais e ambientais, como o Brasil, h\u00e1 a necessidade de atua\u00e7\u00e3o forte em todos os 17 ODS definidos pela ONU.<\/p>\n A gest\u00e3o de res\u00edduos s\u00f3lidos (GRS), tanto da produ\u00e7\u00e3o ou do consumo, \u00e9 um dos maiores desafios para os governos<\/strong><\/em><\/p>\n A produ\u00e7\u00e3o de bens\/servi\u00e7os gera uma quantidade significativa de res\u00edduos, ou seja, lixo. A gest\u00e3o de res\u00edduos s\u00f3lidos (GRS), tanto da produ\u00e7\u00e3o ou do consumo, \u00e9 um dos maiores desafios para os governos. Uma forma de minimizar tais res\u00edduos \u00e9 a reciclagem, pois grande quantidade de tais res\u00edduos ainda s\u00e3o descartados de forma indevida no meio ambiente. O Brasil gerava h\u00e1 10 anos atr\u00e1s cerca de 70 milh\u00f5es de toneladas de res\u00edduos s\u00f3lidos com baix\u00edssimo percentual reciclado.<\/p>\n<\/div><\/section>\n\n\n