COMO AS ASSOCIAÇÕES PODEM AJUDAR JOVENS ENGENHEIROS E ARQUITETOS
Ao ingressar no Ensino Superior para Engenharia e Arquitetura, provavelmente o momento que passa a ser o mais esperado é o de vestir a beca, receber o diploma em mãos e finalmente exercer a profissão escolhida no mercado de trabalho. Só que, infelizmente, nem sempre é o que acontece. Ou, pelo menos, não de forma tão rápida.
Segundo dados levantados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro semestre de 2020 cerca de 27% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos estavam desempregados. Esse número aumentou em comparação com o trimestre anterior, quando a porcentagem de pessoas dessa faixa etária desempregadas era de 23,8%.
Essa faixa etária é justamente a que concentra o maior número de universitários em cursos presenciais, conforme apontou o Mapa do Ensino Superior de 2020 do Semesp.
Outro estudo feito pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) revelou que, especificamente entre os recém-formados, a taxa de desemprego foi de aproximadamente 45% entre os anos de 2014 a 2018.
Trata-se de um momento muito delicado na vida do jovem profissional, pois ele sai da faculdade de Engenharia e às vezes a única experiência exercida foram os trabalhos solicitados na faculdade e seu TCC (trabalho de conclusão de curso).
De fato, o número de alunos e egressos de cursos de graduação de Engenharias é significativo. Como a oferta de profissionais é grande em determinados setores, adquirir experiência durante a formação pode ser um diferencial. Se não for possível estagiar ou adquirir uma experiência mais prática em sua área, foque em atividades extracurriculares.
Aqui é onde entram as Associações como a nossa AETEC, pois através dela os associados são apresentados às oportunidades de cursos, palestras, networking, treinamentos e porque não às oportunidades de estágios nas empresas da nossa região.
A forma mais fácil e com baixo custo aos jovens, principalmente na fase Acadêmica, é no primeiro ano de formados.
Para os recém-formados, “Independente da idade, é importante que os profissionais se atentem às habilidades técnicas e comportamentais que o mercado em que desejam ingressar exige. Um próximo passo seria buscar formas de aperfeiçoar a qualificação”.
Qual é o impacto da pandemia nesse cenário?
Com o aumento do desemprego em todas as regiões do País no primeiro trimestre de 2020, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é difícil imaginar um contexto em que os recém-formados não sejam afetados.
Segue algumas dicas para se destacar no mercado de trabalho:
- Investir em networking é fundamental, ou seja, ter uma lista de contatos;
- Participar de fóruns;
- Conhecer grupos e profissionais da área e manter um relacionamento próximo com eles;
- Ter um currículo com informações claras e destaque para os principais projetos e cursos realizados durante toda a formação;
- Se planejar para saber o que procura e identificar empresas que se adequam ao seu perfil.
“Hoje o mercado exige das Associações e profissionais mais protagonistas da própria trajetória, ou seja, que não esperem mais outros ditarem a regra do jogo”.
Os profissionais devem constantemente olhar para a sua carreira, planejar e reajustar a rota sempre que necessário. “É momento de investir em autoconhecimento, planejamento e adaptabilidade”.
Depoimentos de Associados Estudantes na AETEC:
“Os encontros na AETEC são gratificantes. Os palestrantes são sempre bem qualificados e aprendemos muito”. Associa- do estudante Engenharia Civil Elias Rogério Leite Lopes
“Meu curso foi concluído em 2016. Os benefícios mais utilizados por mim são as palestras promovidas pela associação AETEC, de muita valia e agregam sempre ao meu conhecimento, acompanhado da interação com os demais profissionais que participam”. Associado estudante Engenharia Civil Elias Toledo Pires
“Terminei a faculdade no final de 2019. Dentre tantos pontos positivos, o que mais pesa para mim é o networking. Com o almoço mensal que a AETEC nos proporciona, podemos criar uma teia de contatos muito ampla em nossa área. Não encontro nenhum ponto negativo”. Associada estudante Engenharia Civil Dayane Tristão
Alvaro Sérgio Barbosa Júnior,
Me Prof. Eng. Civil, associado da AETEC.
Matéria da revista AETEC nº 32 edição.
Boa leitura!
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